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Meu Universo Poesia Jussára C Godinho

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."
"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee

Verde queremos ver-te

Frei Jaime Bettega prefaciou Verde queremos ver-te


Verde queremos ver-te (alguns poemas)

Ofereço os versos deste livro às crianças e aos adolescentes,
e a todos que acreditarem que é possível
amar e cuidar da Mãe Natureza
e, dessa forma, amar e cuidar de nós mesmos!
Jussára C Godinho

A NATUREZA EM TROVAS LITERÁRIAS
A natureza é tão bela
Esbanja cor e sabor
Sejamos cordiais com ela
Zelando com muito amor


Margaridinhas dos campos
Coloridas e tão belas
Mais parecem pirilampos
Cintilando a primavera!


Na primavera brotou
O mais lindo manacá
o alecrim se enamorou
muito encantado ainda está


Abriu-se um botão de rosa
No coração do jardim
tão bela, altiva e cheirosa
ela ria para mim!


A natureza é sensível
Como o beija-flor na flor
Eu não sei como é possível
Não tratá-la com amor!


Dona de tanta beleza
Do sol, do mar, do luar
Reina absoluta certeza
Dela é preciso cuidar!


Um lindo botão de rosa
Desabrochou no jardim
“Natureza poderosa”
Sussurrava para mim


Deus abençoe este Planeta
Dê juízo ao ser humano
A situação está “preta”
É pó, fumaça e metano


A chuva chora copiosa
Os danos da poluição
Chora ácida e venenosa
Gritando por salvação


A poluição tomou conta
No mundo, de quase tudo
E nesse monta e remonta
Faça algo, não fique mudo


A situação é precária
No verde da Natureza
Já não há mais araucária
Onde está aquela beleza?


A palavra ecologia
Está muito desgastada
Discursada todo dia
Falam, mas não fazem nada


Consumir, sim, mas pensar
Em nosso meio ambiente
Separar e reciclar     
Consumir conscientemente


 A NATUREZA EM VERSOS (Brancos, livres, rimados...)


Viceje!

Viva o Verde verdejante
Viva a Vida vivida
Vívidos!
Porque do verde
Depende a vida.
Verdes vales e ramas!
Berço dos ninhos
Das “aves tagarelas”
nas “Velhas Árvores” de Bilac.

Raiz da primavera
De flores belas
Colírio dos olhos
Colorindo o ar
Abrigo... Refresco...
Do homem, bicho
Da seda, das feras
Namorados dos ventos
Descanso dos rios

Descaso dos homens-bicho
Que os aprisionam
Nas celas
De suas ganâncias.
Enjaulam-se
nas suas ignorâncias
E se esquecem
De cuidar de quem
Deles nunca se descuidou.

Ignoram a importância
Do viver do verde
Do verde, do viver.
Espancam a natureza
E me fazem chamar
Florbela Espanca
Para ajudar a clamar:
“Árvores! Corações, almas que choram
Almas iguais à minha, almas que imploram...”

E tu?
O que vais fazer?

  Natureza

Natureza, minha irmã!
Debulha beleza
Tanta nobreza
Esnoba realeza

O homem
Tão inconsciente
Às vezes, até inocente
Destrói sem piedade
Matas, rios, fauna e flora
Deixando tudo na saudade

                                                                           E agora,               
O que será do futuro?

Um mundo vazio e escuro
Sem verde e sem ar puro
Completamente inseguro
Feito de pedra e de muro

Das águas só o murmúrio
Dos rios só o lamento
E o homem tão desatento
Deixa tudo ao relento

Esqueça tanta bobagem
E trace sua meta
Ponha a mão na consciência
E comece a cuidar do Planeta!

Vamos cuidar do Planeta!

Nascimento e morte de um rio

Nasci sereno                                                             
manso e cristalino
por entre os verdes
doce vale menino
                               
Cresci robusto
forte e valente
e fui andando
emocionando gente

Atravessei cidades
quase poderoso,
mas de tanta maldade
fiquei  tão horroroso

Lixões, lixos e lixinhos
deixaram-me malcheiroso
afogaram meus peixinhos
não sou mais um rio garboso



Imagem bucólica

Repousa o lago suave
entre os verdes olivais.
As garças em passos leves
                                                      dançam ao seu redor             
Os galhos balançam
e abraçam suas águas
que mansamente
recebem seu acarinhar.
Repousa o lago suave
entre o azul do céu
e o verde a resplandecer!
Majestosamente
eternizado em matizes multicores
pelos dedos encantados
de Deus!

Sonho dos pássaros

Mil folhas ao vento a balançar
Flores multicores a perfumar
Campos verdejantes a encantar
Borboletas coloridas a emoldurar

Ar cristalino, água pura a jorrar
das cachoeiras, cascatas, e do mar
Ondas claras e suaves, longe de marolar
Córregos, rios, lagos, as águas a embalar

Seus iguais os ninhos a afofar
No azul do céu a voar
Todos felizes a cantarolar

O homem quietinho no seu lugar
Nada mais querendo ceifar
E a natureza exuberante a triunfar

   
Meu Desabafo – SOS Urgente!

Estou doente e tão carente
Minha condição é deprimente

Meu verde cheira queimado
O meu galho foi cortado

E não dá mais pra quebrar o galho

O pássaro no chão caído
O celeste azul destruído
O imenso mar poluído
O extinto animal ferido

Meu ar está asfixiado
O clima muito abafado
Quase tudo está acabado

O homem está demente
Não há mais selva, nem serpente
O mundo está tão diferente
Acabaram com o ser vivente

Trocaram tudo por cimento
Agora restou apenas o lamento
Pelo mau comportamento

Pra que tanto experimento
Sem nenhum comprometimento
E sem o menor sentimento?

O homem chegou sorrateiro
Pensou só em ganhar dinheiro
E está destruindo-me por inteiro

Eu sou a Natureza!

E estou agonizando
A fumaça me sufocando
O lixo me enterrando
De piedade estou precisando

Ou será que é a Humanidade
que de mim está necessitando?

Eu estou morrendo
E o Homem sofrendo

Com seu ato horrendo
Ele foi me vencendo
E eu desconhecendo
Sua falta de pudor

Agora peço com clamor
Ajuda-me, por favor!

Antes que seja tarde
Não seja covarde
E tente entender
A Vida precisa viver!



Vozes da natureza


As águas clamam pelo seus peixinhos
que a sujidade levou

O céu busca incansavelmente seu azul

O ar precisa respirar

O verde precisa enverdecer

O planeta precisa viver!



Confira:

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