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Meu Universo Poesia Jussára C Godinho

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."
"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee

7 de dez. de 2020

A esperança espera (miniconto)

Foto: Arquivo pessoal (2005)

A esperança espera

Menina dócil e meiga, ingênua e sonhadora, coração puro, alma rica e vida pobre, sempre acreditou em Papai Noel. Todos os anos, pedia a ele a boneca que adorava e sonhava apertar e embalar em seus braços. Viveu uma longa e triste espera, até a fase adulta atropelar a infância e a vida seguir.

Neste Natal, pediu que Ele lhe traga um beijo, um verso e o seu homem amado. Hoje, mais de 50 anos passados, ela ainda acredita em Papai Noel...


Jussára C Godinho

30 de nov. de 2020

Trova clássica literária


Feito louca tempestade,
nós nos amamos com fúria,
mas nossa felicidade
feneceu por tanta injúria.

Jussára C Godinho💕

21 de nov. de 2020

10 de nov. de 2020

Joaninha, estou te esperando

Foto: Jussára C Godinho
Foto: Jussára C Godinho - 2020

Joaninha, estou te esperando

 

Bela e singular

pequenina e poderosa

és tão peculiar!

 

És grande lição de vida,

pois sabes te defender,

com aparência tão frágil,

protege-te sem temer.

 

Tantas histórias revelam

lendas, fábulas e contos,

que és "passarinho da Santa,

mensageira do Divino".

 

Besouro da SORTE... 

colorido, obra de arte

amuleto do AMOR

 

do equilíbrio, felicidade,

 harmonia, proteção

fortuna e fertilidade

também da renovação.

 

Trazes contigo a alegria,

deixa no meu coração,

Besourinho, tu carregas 

e dissemina emoção!

 

Joaninha, tu me encantas,

e esse encanto vai além,

em tuas cores tatuados 

tantos símbolos do bem!

Jussára C Godinho

19 de out. de 2020

Minha Poesia


💕

Meus pensamentos viram versos

quando penso em ti

porque tu, amor,
és a Poesia que vive em mim 

(Jussára C Godinho)

💕

Nós, Poesia!


 Um dia
nossos olhares
desnudarão nossos mistérios
e as tuas 
e as minhas mãos
como num instrumento
deslizarão sobre nossos corpos
e
 nós dois
seremos pura poesia

(Jussára C Godinho)

18 de out. de 2020

Poema em Haicais

Meu Super-herói
Tu nasceste para mim
Forte conexão
💕 
Um elo invisível
Liga nossos sentimentos
E eu te esperarei
💕
O meu amor é teu
Eu nasci só para ti
Vem, não te demores
💕
Jussára C Godinho

7 de out. de 2020

As emoções cotidianas, valorização da vida!

As emoções cotidianas, valorização da vida!

(Jussára C Godinho)

 

Sentimentos são assim:

Às vezes, estamos bem,

outras vezes, bem ruim,

pense nisso e veja bem:

 

Importa mesmo é saber

que é possível melhorar

ser feliz e não sofrer,

estudar, viver e amar.

 

Estudar para aprender,

viver da melhor maneira,

“amar, sonhar e vencer”,

não há melhor brincadeira.

 

O sentimento é normal,

Num dia eu estou feliz,

E no outro, estou muito mal,

mas o que importa é o que fiz.

 

Faço bonito na vida,

ou não estou “nem aí”?

Dou a importância devida?

Vou pensar, espera aí...

 

A vida é bela e valiosa,

Nosso dever é cuidar.

Ela é pedra preciosa,

Então, façamos brilhar!

4 de out. de 2020

Professor - Esperança - Pandemia - Aulas remotas...


 



Professor: Presente


 

Professor - Esperança e pandemia


Professor x Pandemia

Professores e Professoras - Trova literária


 

Dia dos Professores - HAIKAI


 

Dia do Professor




Professora- Professor




Dia dos Professores

 





2 de out. de 2020

Olhar

 

Olhar

 

O solo atapetado

pelo azulado das pétalas

que chuviscam à luz do sol

impõem a soberania da primavera

reluzindo no azul do céu

e arregaçando a retina à Poesia!

Jussára C Godinho

27 de set. de 2020

Chiara, minha gatinha!

Presente do Universo? 
Mistérios...
No dia 10 de setembro
meu aniversário
ela foi encontrada 
e no dia 16 de setembro
por mim foi adotada.
Chiara!

4 de set. de 2020

Setembro!


Fotos: Jussára C Godinho

Setembro.

Flores...

Cores...

Novos ares...

Novas energias...

Meu mês...

Nosso mês...

Aniversário!



   

20 de ago. de 2020

Trova literária - E-book OMT

Yo tenía tanta PAZ
cuando estaba enamorada.
Yá no tengo nada más,
te fuístes,  no tengo nada.

Jussára C Godinho

14 de ago. de 2020

11 de jul. de 2020

Retratos

Eu (2008)

O tempo leva imagens que ficam
imortalizadas...
Em retratos...
Para onde?
Por onde ficam
os sorrisos
embrenhados de sonhos
e os olhares
emaranhados de ilusões?
Retrato
de tempos que já não somos
e nem seremos mais
águas passadas
repassadas
que não nos molham mais
o desejo ardente
de felicidade
estampado
num tempo remoto
que foi vivido
ou passado?
Um passado
que mergulha na lembrança
e se desmancha
no nada

no imenso nada
donde nasce
nesse absurdo agora 

 uma pequenina semente
de esperança 
no amanhã

Jussára C Godinho








2 de jul. de 2020

Eu só, tão só... Poema de Jussára C Godinho musicado por Roberto Godinho

Música: Roberto Godinho
Letra: Jussára C Godinho

Eu só, tão só... 
(poema musicado)

O dia azul
aguardava o sol
todos acordavam felizes
e eu, só
tão só, tão só...

O sol quente
dourava a pele
todos andavam felizes
e eu, só, tão só...

A água morna
acariciava a pele
todos mergulhavam felizes
e eu, só... eu só...

A noite serena
acalentava o sono
todos sonhavam felizes
e eu, só, tão só...

A madrugada calma
aguardava a aurora
todos se amavam felizes, felizes
e eu, só, tão só, tão só, tão só...
tumberetumberetberetbere

E eu só, tão só
tauntituberepararabiriribororó
e eu só, tão só
e eu só, tão só...
e eu só, tão só
e eu só, tão só...
...
e eu só, tão só 
e eu só, tão só...

10 de jun. de 2020

Projeto "Conto aos poucos..." de Jussára C Godinho - CONTO FANTÁSTICO



Projeto: "Conto aos poucos"  Idealizado por Jussára C Godinho.
Continua amanhã...

Um amor Imortal

Todos os dias, o moço simples, de sorriso largo e olhar romântico caminha durante algum tempo por aquela estradinha deserta e solitária como o cemitério abandonado, único habitante por ali existente. É o caminho entre a roça de milho e sua choupana, situada num vilarejo, bem mais adiante. 
Num final de tarde escaldante de verão, vinha devagar, como de costume, expressando no rosto um misto de cansaço e sossego, por aquela estrada quase coberta pelo mato alto e espinhento, quando sentiu uma fisgada em seu tornozelo, um pouco mais profunda do que a de um simples espinho. Assustado, agachou-se e viu aquela mancha arroxeada, e logo identificou a picada de uma coral, cobra típica da região. 
E agora? Eram quilômetros até se chegar a uma cidadezinha, onde havia um lugar, que as poucas pessoas que ali viviam, as quais vizinhavam com ele, chamavam de "hospital". Estava perdido.
O tempo passava como se fosse a paisagem vista de um trem moderno. Um mal-estar terrível já percorria seu corpoUma nuvem negra já quase cobria sua visão, quando um carro muito antigo, de um ou dois séculos passados, lento, esmagando o mato, aproximou-se devagar.
Parecia-lhe um sonho – ou um pesadelo? - Seria um milagre? Ou um delírio?
Com a visão turva, mal podia ver o rosto da moça que conduzia o veículo, mas podia sentir passeando em sua face aqueles cachos longos, dourados e perfumados, quando ela tentava com esforço colocá-lo dentro daquele carro, que mais parecia um mausoléu. 
Ouviu, num fio de voz, como se estivesse muito longe, ela dizer seu nome: Angélica. E, no delírio dos solavancos do carro, na estradinha, o nome se repetia, num eco interminável: Angel... Angélicaa... Angélicaaaa...
Não se lembra de mais nada.
Acorda, muitas horas – ou dias - depois, no quarto de um sobrado antigo, que diziam ser um hospital, o qual abrigava um médico, uma enfermeira e alguns móveis e utensílios indispensáveis para atender alguma eventual emergência. Vê, ao pé do leito, a enfermeira e um senhor já muito velho, que, com razão, suspeitou fosse o médico, e ouve, quase como um murmúrio, os dois comentando que ele aparecera no portal do sobrado, junto ao tronco da enorme árvore que servia de cicerone e dava as boas-vindas a quem chegasse ao local. Falavam, também, que ninguém sabia explicar como ele teria chegado ali; e, muito menos, quem o havia trazido. Por sorte ele estava salvo da morte.
Imediatamente, perguntou por Angélica. Mas nem o médico, nem a enfermeira sabiam quem era a tal moça de cachos de ouro, tão bem descritos pelos olhos anuviados e o coração apaixonado do moço.
Não, não era delírio! Ela estivera com ele, salvara sua vida. E o perfume e a suavidade dos cabelos permaneciam ali com ele. Não era delírio, não! Ele sentira seu toque, os solavancos do carro...
Aonde teria ido? Quem era ela? Não tinha por onde começar a procura.
Não tinha o que fazer a não ser voltar, resignado, a sua rotineira caminhada diária, da choupana para a roça, da roça para a choupana – agora com botas protetoras de borracha, apesar do calor insuportável, que parecia rasgar a pele e penetrar na carne.
Todas as manhãs, quando abria os olhos, , despontava na sua lembrança o toque daquela moça misteriosa, irreal e tão real que o perfume dos cachos havia impregnado em sua alma, ao ponto de ele desejar ardentemente senti-la e tocá-la outra vez. Disto não tinha a menor dúvida: estava inteiramente apaixonado!
Depois de algum tempo, tudo já havia quase voltado a mesma rotina, não fosse aquele sentimento avassalador que o acompanhava, sem trégua.
Num dia estonteante de calor, normal para aquela época do ano e para o lugarejo de clima tropical, no caminho de volta da roça, ao passar pelo cemiteriozinho abandonado, vê um clarão, uma luz intensa vinda do meio de uma touceira de flores silvestres, nascidas ali por mero acaso. Meio receoso, mas muito curioso e movido por uma força estranha, adentrou o lugar.
Andou, parou...Andou mais um pouco, parou outra vez...Retomou o passo, pensou na moça... E...
Estarreceu diante de uma lápide, já em boa parte tomada pela destruição do tempo, mas que, ainda, com certo empenho, era possível ler um nome, para ele, tão familiar: Angélica.
Com as mãos trêmulas, a cabeça girando mais do que carrossel, limpou a casca limosa que cobria parte da lápide e pode ver nitidamente os longos cabelos em cachos dourados, os quais revelavam aquele lindo rosto da moça que o salvara da morte, e pela qual se apaixonara perdidamente. O retrato estava ali, pregado naquela lápide fria, que datava mais ou menos do tempo daquele carro antigo, que neste momento, mais do que nunca, sabia que existia, pois estava ali, parado a sua frente.
Rodopiou, caiu, com esforço se levantou, esfregou os olhos para ter a certeza de que a cena que via era real, pois seus olhos viram o que há tempo queria ver: um anjo que acenava de dentro do carro, o seu Anjo, Angel... a sua amada e esperada Angélica.
A porta se abriu. Ele se aproximou. Entrou. Fechou a porta. 
aspirou outra vez o perfume daqueles cabelos cacheados, e sentiu-os roçando sua face... Anjo, Angel, Angélica!
Os solavancos, dessa vez, pareciam desesperados cupidos que aproximavam seus corpos quentes e sedentos de desejos um pelo outro.

Conto fantástico, escrito em setembro de 2008, por

Jussára C Godinho - Ju Virginiana

Projeto: "Conto aos poucos"  Idealizado por Jussára C Godinho.

21 de abr. de 2020

Esperança e fé...

        A vida tem caminhos, os quais trilhamos sem parar, em todas as direções. 
Muitas vezes, temos de parar, olhar horizontes, contemplar, avaliar, deslumbrar ou desiludir, desesperar ou "esperançar", chorar ou sorrir, mas o certo é que uma hora ou outra, somos obrigados a seguir. 
         Por isso é chamada de vida, por isso é maravilhoso viver. 
         Por isso estamos aqui. Por isso temos de sempre agradecer.

     Que tenhamos sempre muita energia de luz e de força para prosseguirmos nessa caminhada de vida, com fé e, muita, mas muita esperança.
        Que nossos sonhos nos conduzam por muitas estradas, e que nelas encontremos luz, paz, alegrias, anjos celestiais, cores... E muitos amores!
   Como disse Cortella, a palavra "esperança" é do verbo "esperançar", então, "esperancemos"... E não é?

Jussára C Godinho (texto escrito em 2018, quando fiquei imobilizada, devido a uma fratura na fíbula)

Foto: Jussára C Godinho
(caminhando por aí...)

8 de mar. de 2020

MULHER


Mulher💄
No teu ventre carregas
a essência do Universo
Na tua alma residem
a beleza e a alegria
do coração do mundo
Na tua existência repousam
todas as facetas do AMOR
No seio do teu ser
permanece guardado
o segredo do viver

Mulher🌹
Da flor, tu és a pétala
Do céu escuro, as estrelas faiscantes
Das noites claras, o brilho da lua
Do dia, és o sol incandescente,
o nascer deslumbrante,
e o arrebol do ocaso
Do mar, tu és as brumas suaves e alvas
Do caos, és a esperança
Da vida, a guardiã

Mulher💃
Teu dia é hoje
Foi ontem e será amanhã e sempre
Teu dia é cada dia
em que se recolhe o véu da noite
e se desnuda o novo amanhecer

Jussára C Godinho🌹