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Meu Universo Poesia Jussára C Godinho

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."
"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee

18 de set. de 2012

2012 - XXXI Concurso Literário da UNISO - Microcontos



MENÇÃO HONROSA

MICROCONTO "PRECONCEITO" 

Foram inscritas 328 obras, de autores residentes em diversos Estados 


brasileiros e também no exterior.

A comissão julgadora foi composta pelos professores Bianca Nóbrega Silva, 


Daniela Aparecida Vendramini Zanella, Maria Angélica Lauretti Carneiro, 

Marcelo de Barros Ramalho e Márcio José Pereira de Camargo.

Na categoria de microcontos, além dos finalistas, 55 trabalhos receberam 


Menção Honrosa da comissão julgadora e foram selecionados para compor uma 

antologia que será editada no formato de e-book.

A cerimônia de premiação, na qual serão conhecidos os vencedores, acontecerá 


no dia 4 de outubro, às 19h, no câmpus Trujillo. O concurso literário é uma 

realização do Curso de Letras da Uniso.

Confira a lista de selecionados e finalistas:                          


Confira o E-Book

http://issuu.com/letras_uniso/docs/31_conc_uniso/1

1 de set. de 2012

2012 - UNIFEBE - CONCURSO POESIA URBANA

Poema "Poeta de mão quebrada"  premiado, ficou entre os dez! 

2012 - Menção Honrosa - Concurso Literário Revolução Cultural

Premiação na Casa de Cultura Mario Quintana - 31-08-2012



Desatando nós

Hoje despertei mansa, sonolenta
Com olhar semicerrado
Descerrei a janelinha do meu porão
E pela fresta avistei
O jardim do meu coração

A terra com muita sede
Dilacerava rachaduras
Das flores de antigamente
Somente ramas secas
Emaranhadas de nós
Sobreviveram, na árida escuridão
 as sementes?

Foi necessário arrombar coragens
E adentrar medos
Para alargar meu olhar

Descuidei do meu jardim
Ali havia teias de sonhos
Enroscadas em mágoas
Empoeiradas pelo tempo

Das flores perfumadas
Só os talos estalando
Pontiagudos, machucando...

Arranhada, sangrando
Arranquei-os de lá

As lágrimas da saudade
Banharam o lugar
As fendas se fecharam

Sonhei a terra renascendo

Com a porta escancarada
A visão já apurada, reparei
Quase esmagados no chão
Cotilédones retorcendo-se para a luz

Era o retorno da vida
Há muito trancada no meu eu

Respirei... Suspirei...
Cerrei os olhos
Respirei outra vez

Aparei as arestas
Deixei as portas abertas
Convidei o Sol para entrar

Menção Honrosa – Concurso Revolução Cultural - 2012