Soneto da vida

A Fabiana Andréa Siota, minha primogênita!
(Obrigada por existir)

Vinte e seis de dezembro de setenta e seis
Saudável criança, linda menina
Fez-me mãe pela primeira vez
E o céu todo se ilumina

Aquela dor desconhecida
Rasgando minhas entranhas
Para aquela nova vida
Chegar com suas façanhas

A dor mais intensa que senti
E uma alegria imensa
Tão grande, quase não resisti

A alegria que todo mundo quer
A sensação deslumbrante
De ser inteiramente Mulher!

Jussára C Godinho - Ju Virginiana

Caxias do Sul, minha cidade

Caxias do Sul, minha cidade

Minha Cidade
É uma simples cidade,
Mas com rebuscado valor

Traz a humildade e a simplicidade
Do respeitado colono agricultor
Que dono de tanta capacidade
Aqui deixou todo seu suor e amor
Viveu dificuldades, passou frio e calor,

Mas nos deixou o legado
Deste passado gigante
De luta, de garra e de labor
Herói italiano imigrante,
Tão cheio de sonhos e de vigor!

Minha Cidade
Tem rebuscado valor
Traz a simplicidade
E toda a capacidade
De um povo lutador!

Minha Cidade
Tem inverno rigoroso
Frio, vento e muita chuva
Em compensação, no verão,
Sol com gosto doce da uva

E pra esquentar o coração
Além do quente e forte chimarrão,
Do refinado vinho da região,
Do gosto aconchegante do pinhão
Temos o peito carregado de emoção!

Minha Cidade
É uma simples cidade,
Mas com rebuscado valor!
Traz a simplicidade
E toda a capacidade
De um povo lutador!

Jussára C Godinho - Ju Virginiana

Amor a Caxias do Sul

Amor a Caxias do Sul

Minha terra tem parreiras
E o bom vinho vem de lá
As uvas que lá semeiam
Nem se comparam com as de cá!

Minha terra tem frio,
chuva, neve e muito vento
e gente que enfrenta desafio
com bravura e sentimento!

Terra forte, do quente chimarrão,
do pala, da bota, do quentão
e de muito amor no coração!

A esse chão d’onde brota a emoção
manifesto toda minha paixão:
te amo com loucura, meu rincão!

Jussára C Godinho - Ju Virginiana