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Agradeço aos organizadores do Concurso Internacional de Trovas - Portugal e Espanha, pela confiança e consideração. Meu abraço poético-trovadoresco.
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História do meu nome
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Capitel - São Joaquim - SC - Brasil |
Qual é a sua?
Por
Jussára C Godinho 29-4-2015
Sou
da opinião de que nome é coisa séria. Pode até não ser bonito, mas, tem de ter
uma razão de ser. Tem de ter história pra contar. Só assim, pode se tornar
atraente, curioso, encantador, ou sagrado.
Hoje,
posso dizer que eu gosto do meu, apesar de assinar apenas a inicial do segundo
nome, um belo e curioso C. Mas não
faço isso por vergonha, não. Admito que já fiz, na época boboca da
adolescência, mas não é mais, não, tenho mesmo é orgulho dele. Creio que é por
costume, já que se leva um bom tempo pra zarpar dessa fase de tantas
inseguranças.
Muitos
me perguntam se é Carmem, Cristina, Cátia, Cláudia, Carina... Ah, quem dera
fosse, diria eu se ainda fosse menina! E prontamente respondo:
- Gente, nome é coisa tão séria que (alguns) não dá pra se dizer assim, à
queima-roupa. É preciso contar a história deles, muitas vezes, triste; outras,
cômicas; outras, ainda, sagradas, mas todas muito peculiares.
Minha
mãezinha era uma mulher de fé, muito religiosa. Fazia orações, novenas,
simpatias e me ensinava que o céu é cheio de santos e anjos esvoaçantes, tocando
trombetas. Era uma pessoa de alma pura e coração mole. Era, certamente, uma pessoa de Deus.
No
povoado onde vivia, as pessoas contavam muitas histórias. Ela gostava (e acreditava) de uma
que ouvira desde criança: Havia um homem forte e gigantesco, do mal, que, há muito tempo, vivera por
aquelas bandas. Ele cultuava atitudes criminosas e demoníacas. Certa vez,
desejara uma menininha que vivia a plena inocência de seus nove aninhos. Planejou
tudo e, num dia triste e chuvoso,
seguiu-a. No caminho deserto, onde a pequena buscava água numa lata, que mal podia carrega, sem esforços, o homem conseguiu seu feito. Depois do ato hediondo, esfacelou a
cabeça da criança com a mesma pedra que escondeu para todo o sempre o seu
corpinho franzino massacrado.
Todos
do povoado ficaram perplexos com a tragédia. E todos rezaram... E dizem que,
desde então, a Menina Custódia começou a fazer milagres. Virou Santa. E todos rezam...
Muitas graças foram e são alcançadas por meio Dela.
Confesso
que fiquei emocionada quando conheci o capitelzinho, singelo e solitário, na
serra do Estado de Santa Catarina, que abriga a Santa, da qual eu carrego o
nome, que a minha Santa Mãe escolheu para homenageá-la.
Naqueles
tempos todas as mães acreditavam que, dando um nome de santo aos seus filhos,
eles seriam protegidos pelas divindades escolhidas. Por isso existem tantas
Marias no mundo. “Meu filho vai ter nome de santo...”
Por
que contei tudo isso? Quem sabe pra
evitar o ataque de risos adjacente à resposta da pergunta: “O que significa o
‘C’ do seu nome?”
Porque
nome é coisa séria, muito séria, aliás, seriíssima!
Qual
é a sua... História?
1 de dez. de 2018
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