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Meu Universo Poesia Jussára C Godinho

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."
"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee

27 de set. de 2020

Chiara, minha gatinha!

Presente do Universo? 
Mistérios...
No dia 10 de setembro
meu aniversário
ela foi encontrada 
e no dia 16 de setembro
por mim foi adotada.
Chiara!

4 de set. de 2020

Setembro!


Fotos: Jussára C Godinho

Setembro.

Flores...

Cores...

Novos ares...

Novas energias...

Meu mês...

Nosso mês...

Aniversário!



   

20 de ago. de 2020

Trova literária - E-book OMT

Yo tenía tanta PAZ
cuando estaba enamorada.
Yá no tengo nada más,
te fuístes,  no tengo nada.

Jussára C Godinho

14 de ago. de 2020

11 de jul. de 2020

Retratos

Eu (2008)

O tempo leva imagens que ficam
imortalizadas...
Em retratos...
Para onde?
Por onde ficam
os sorrisos
embrenhados de sonhos
e os olhares
emaranhados de ilusões?
Retrato
de tempos que já não somos
e nem seremos mais
águas passadas
repassadas
que não nos molham mais
o desejo ardente
de felicidade
estampado
num tempo remoto
que foi vivido
ou passado?
Um passado
que mergulha na lembrança
e se desmancha
no nada

no imenso nada
donde nasce
nesse absurdo agora 

 uma pequenina semente
de esperança 
no amanhã

Jussára C Godinho








2 de jul. de 2020

Eu só, tão só... Poema de Jussára C Godinho musicado por Roberto Godinho

Música: Roberto Godinho
Letra: Jussára C Godinho

Eu só, tão só... 
(poema musicado)

O dia azul
aguardava o sol
todos acordavam felizes
e eu, só
tão só, tão só...

O sol quente
dourava a pele
todos andavam felizes
e eu, só, tão só...

A água morna
acariciava a pele
todos mergulhavam felizes
e eu, só... eu só...

A noite serena
acalentava o sono
todos sonhavam felizes
e eu, só, tão só...

A madrugada calma
aguardava a aurora
todos se amavam felizes, felizes
e eu, só, tão só, tão só, tão só...
tumberetumberetberetbere

E eu só, tão só
tauntituberepararabiriribororó
e eu só, tão só
e eu só, tão só...
e eu só, tão só
e eu só, tão só...
...
e eu só, tão só 
e eu só, tão só...

10 de jun. de 2020

Projeto "Conto aos poucos..." de Jussára C Godinho - CONTO FANTÁSTICO



Projeto: "Conto aos poucos"  Idealizado por Jussára C Godinho.
Continua amanhã...

Um amor Imortal

Todos os dias, o moço simples, de sorriso largo e olhar romântico caminha durante algum tempo por aquela estradinha deserta e solitária como o cemitério abandonado, único habitante por ali existente. É o caminho entre a roça de milho e sua choupana, situada num vilarejo, bem mais adiante. 
Num final de tarde escaldante de verão, vinha devagar, como de costume, expressando no rosto um misto de cansaço e sossego, por aquela estrada quase coberta pelo mato alto e espinhento, quando sentiu uma fisgada em seu tornozelo, um pouco mais profunda do que a de um simples espinho. Assustado, agachou-se e viu aquela mancha arroxeada, e logo identificou a picada de uma coral, cobra típica da região. 
E agora? Eram quilômetros até se chegar a uma cidadezinha, onde havia um lugar, que as poucas pessoas que ali viviam, as quais vizinhavam com ele, chamavam de "hospital". Estava perdido.
O tempo passava como se fosse a paisagem vista de um trem moderno. Um mal-estar terrível já percorria seu corpoUma nuvem negra já quase cobria sua visão, quando um carro muito antigo, de um ou dois séculos passados, lento, esmagando o mato, aproximou-se devagar.
Parecia-lhe um sonho – ou um pesadelo? - Seria um milagre? Ou um delírio?
Com a visão turva, mal podia ver o rosto da moça que conduzia o veículo, mas podia sentir passeando em sua face aqueles cachos longos, dourados e perfumados, quando ela tentava com esforço colocá-lo dentro daquele carro, que mais parecia um mausoléu. 
Ouviu, num fio de voz, como se estivesse muito longe, ela dizer seu nome: Angélica. E, no delírio dos solavancos do carro, na estradinha, o nome se repetia, num eco interminável: Angel... Angélicaa... Angélicaaaa...
Não se lembra de mais nada.
Acorda, muitas horas – ou dias - depois, no quarto de um sobrado antigo, que diziam ser um hospital, o qual abrigava um médico, uma enfermeira e alguns móveis e utensílios indispensáveis para atender alguma eventual emergência. Vê, ao pé do leito, a enfermeira e um senhor já muito velho, que, com razão, suspeitou fosse o médico, e ouve, quase como um murmúrio, os dois comentando que ele aparecera no portal do sobrado, junto ao tronco da enorme árvore que servia de cicerone e dava as boas-vindas a quem chegasse ao local. Falavam, também, que ninguém sabia explicar como ele teria chegado ali; e, muito menos, quem o havia trazido. Por sorte ele estava salvo da morte.
Imediatamente, perguntou por Angélica. Mas nem o médico, nem a enfermeira sabiam quem era a tal moça de cachos de ouro, tão bem descritos pelos olhos anuviados e o coração apaixonado do moço.
Não, não era delírio! Ela estivera com ele, salvara sua vida. E o perfume e a suavidade dos cabelos permaneciam ali com ele. Não era delírio, não! Ele sentira seu toque, os solavancos do carro...
Aonde teria ido? Quem era ela? Não tinha por onde começar a procura.
Não tinha o que fazer a não ser voltar, resignado, a sua rotineira caminhada diária, da choupana para a roça, da roça para a choupana – agora com botas protetoras de borracha, apesar do calor insuportável, que parecia rasgar a pele e penetrar na carne.
Todas as manhãs, quando abria os olhos, , despontava na sua lembrança o toque daquela moça misteriosa, irreal e tão real que o perfume dos cachos havia impregnado em sua alma, ao ponto de ele desejar ardentemente senti-la e tocá-la outra vez. Disto não tinha a menor dúvida: estava inteiramente apaixonado!
Depois de algum tempo, tudo já havia quase voltado a mesma rotina, não fosse aquele sentimento avassalador que o acompanhava, sem trégua.
Num dia estonteante de calor, normal para aquela época do ano e para o lugarejo de clima tropical, no caminho de volta da roça, ao passar pelo cemiteriozinho abandonado, vê um clarão, uma luz intensa vinda do meio de uma touceira de flores silvestres, nascidas ali por mero acaso. Meio receoso, mas muito curioso e movido por uma força estranha, adentrou o lugar.
Andou, parou...Andou mais um pouco, parou outra vez...Retomou o passo, pensou na moça... E...
Estarreceu diante de uma lápide, já em boa parte tomada pela destruição do tempo, mas que, ainda, com certo empenho, era possível ler um nome, para ele, tão familiar: Angélica.
Com as mãos trêmulas, a cabeça girando mais do que carrossel, limpou a casca limosa que cobria parte da lápide e pode ver nitidamente os longos cabelos em cachos dourados, os quais revelavam aquele lindo rosto da moça que o salvara da morte, e pela qual se apaixonara perdidamente. O retrato estava ali, pregado naquela lápide fria, que datava mais ou menos do tempo daquele carro antigo, que neste momento, mais do que nunca, sabia que existia, pois estava ali, parado a sua frente.
Rodopiou, caiu, com esforço se levantou, esfregou os olhos para ter a certeza de que a cena que via era real, pois seus olhos viram o que há tempo queria ver: um anjo que acenava de dentro do carro, o seu Anjo, Angel... a sua amada e esperada Angélica.
A porta se abriu. Ele se aproximou. Entrou. Fechou a porta. 
aspirou outra vez o perfume daqueles cabelos cacheados, e sentiu-os roçando sua face... Anjo, Angel, Angélica!
Os solavancos, dessa vez, pareciam desesperados cupidos que aproximavam seus corpos quentes e sedentos de desejos um pelo outro.

Conto fantástico, escrito em setembro de 2008, por

Jussára C Godinho - Ju Virginiana

Projeto: "Conto aos poucos"  Idealizado por Jussára C Godinho.

21 de abr. de 2020

Esperança e fé...

        A vida tem caminhos, os quais trilhamos sem parar, em todas as direções. 
Muitas vezes, temos de parar, olhar horizontes, contemplar, avaliar, deslumbrar ou desiludir, desesperar ou "esperançar", chorar ou sorrir, mas o certo é que uma hora ou outra, somos obrigados a seguir. 
         Por isso é chamada de vida, por isso é maravilhoso viver. 
         Por isso estamos aqui. Por isso temos de sempre agradecer.

     Que tenhamos sempre muita energia de luz e de força para prosseguirmos nessa caminhada de vida, com fé e, muita, mas muita esperança.
        Que nossos sonhos nos conduzam por muitas estradas, e que nelas encontremos luz, paz, alegrias, anjos celestiais, cores... E muitos amores!
   Como disse Cortella, a palavra "esperança" é do verbo "esperançar", então, "esperancemos"... E não é?

Jussára C Godinho (texto escrito em 2018, quando fiquei imobilizada, devido a uma fratura na fíbula)

Foto: Jussára C Godinho
(caminhando por aí...)

8 de mar. de 2020

MULHER


Mulher💄
No teu ventre carregas
a essência do Universo
Na tua alma residem
a beleza e a alegria
do coração do mundo
Na tua existência repousam
todas as facetas do AMOR
No seio do teu ser
permanece guardado
o segredo do viver

Mulher🌹
Da flor, tu és a pétala
Do céu escuro, as estrelas faiscantes
Das noites claras, o brilho da lua
Do dia, és o sol incandescente,
o nascer deslumbrante,
e o arrebol do ocaso
Do mar, tu és as brumas suaves e alvas
Do caos, és a esperança
Da vida, a guardiã

Mulher💃
Teu dia é hoje
Foi ontem e será amanhã e sempre
Teu dia é cada dia
em que se recolhe o véu da noite
e se desnuda o novo amanhecer

Jussára C Godinho🌹

29 de fev. de 2020

Deixe a vida acontecer...

Não se aflija, as avencas chegarão até você

Avenca

         Sábado, manhã de fevereiro...Dia lindo de sol, finalzinho de verão. Acordo, passo a mão no celular, como sempre, e, começando bem, pelo messenger, converso com uma pessoa da família que há muito não via, bate-papo bom, troca de whatts App, chamada por vídeo. Em seguida, mensagem do meu amor (tão distante), mas tão perto do meu coração.
Feliz, levanto da cama e a primeira coisa que faço é dar vida às minhas plantinhas que tanta vida me dão com seus coloridos. Regando-as, percebo que está exuberante a avenca que nasceu despojadamente no canto de um vaso, “ocupando” um pedaço de terra e dividindo espaço com o lírio que insiste em não dar o ar da graça há anos. Lembrei de um tempo em que lutei muito para ter uma avenca no meu jardim, trazia mudas de todos os lugares onde as via, mas elas nunca vingavam, às vezes, nem sequer davam o ar de seu verde, já murchavam na hora.
Com o tempo, esqueci esse meu desejo desvairado pela avenca, fui plantando outras flores, outras folhagens. E, hoje, décadas depois, sem esforço algum, eis que uma avenca nasce espontaneamente e se torna uma planta esplendorosa no meu jardim.
Parada, admirando a minha avenca, deparei comigo mesma, refletindo: 
- Não será a vida assim? Será que a vida não pede pra deixar que tudo flua? 
Então, não tem sentido nos desesperarmos, ficarmos obstinados, angustiados, ansiosos quando desejamos algo. Que tal respirarmos, relaxarmos e deixarmos as coisas acontecerem?
Sonhemos tranquilamente com nossas avencas, e, se elas não aparecerem, plantemos outros verdes, outras flores, na certa, haverá uma ou outra que colorirá nosso jardim, enquanto elas não chegarem.

Jussára C Godinho

23 de fev. de 2020

Feminista, sim, mas com jeito de princesa, por que não?

Então...
Hoje, como sempre (eita, vício!) abro os olhos de manhã e passo a mão no celular... A primeira coisa que vejo é a foto de uma “famosa” sentada, num espaço público, de PERNAS BEM ABERTAS, de roupas, claro! Falam por aí que essa pose pra fotos nas redes sociais é “moda” feminista. Ai, as modinhas, mas isso é assunto pra outra hora.
Não me choco (tampouco me deslumbro) com essas coisas, pois desde menina, logo comecei a prestar atenção nas diferenças dos comportamentos dos homens e das mulheres e, na diferença com que a sociedade recebia essas atitudes, e já me identifiquei com a ideia de que os direitos dos seres humanos precisariam ser iguais para todos, independentemente de gênero, raça, etc., etc., etc. E que cada um e cada uma não somente poderia, como deveria fazer suas escolhas, de acordo com suas concepções de mundo, de sociedade, de vida, e deveria primar sempre pelo seu conforto e bem-estar.
Sim, sou uma lutadora pelos direitos de igualdade, não só das mulheres, mas da humanidade. 
E defenderei esse direito, ferrenhamente, até o fim dos meus dias. Feminista? Se isso é ser feminista, então sou, e das boas.
Mas, voltando ao assunto, EU ESCOLHO sentar de pernas cruzadas, tipo princesa de contos de fadas mesmo... Ou fechadas. Sou assim, e é assim que me sinto à vontade, confortável, descontraída e de bem com a vida.
Sou forte e guerreira, mas delicada... Sou aguerrida e destemida, mas doce e graciosa (dizem).  Sou meiga, mas firme e decidida, sensível e lutadora. Feminista, sim, mas com jeito de princesa, por que não? Permito-me ser quem sou, como sou, com ideias e comportamentos peculiares, que me fazem única, como único é cada ser humano. 
Para lutar por um mundo justo para todos não é necessário abrir, cruzar, fechar as pernas, ou coisa nenhuma, apenas seja você mesmo e aja com naturalidade e espontaneidade, fazendo valer seus direitos, sempre.
Se abro minhas pernas? Óbvio, mas quando e onde eu quiser, para quem eu ESCOLHER.
Portanto, mulheres e homens, homens e mulheres, gente!
Pernas abertas, fechadas, cruzadas, pra cima, pra baixo, pros lados...Sentemo-nos onde e como bem entendermos, exatamente como nosso jeito de ser e nossa maneira de ver e de sentir o mundo ordenar.
Jussára C Godinho.


3 de fev. de 2020

Sem fronteiras

A distância não existe, 
quando o pensamento insiste.
Jussára C Godinho
Foto: Jussára C Godinho
Foto: Jussára C Godinho

29 de jan. de 2020

Nosso caso de amor

Chove...
E os pingos da chuva
se misturam às águas do
oceano
Num suave balanço
de infinito envolvimento...
Um caso de amor eterno
Eu, chuva... Tu, oceano...

Jussára C Godinho

27 de jan. de 2020

Teus Olhos - Escrito em 1974

Escrito quando, na minha meninez, ainda nem havia descoberto que a beleza dos olhos não está na cor ou formato, mas no olhar verdadeiro (não de pose fotográfica), onde a alma transparece.
Jussára C Godinho - In: MEu UNIVeRSO a Poesia, 2012.

23 de jan. de 2020

Nuestras noches de amor

A "Foto proibida" - La "Foto prohibida"

Se estivesses aqui

teus olhos desvelariam a “foto proibida”

e, cheios de desejos,

teus lábios recitariam teus versos
que me tocariam

penetrando o mais profundo e sublime de meu ser.

Se estivesses aqui, as lágrimas do vinho

escorreriam em nossas taças

e se mesclariam às lágrimas
da mais completa felicidade

inundando nossos beijos.
Anseio pelas noites em que estarás aqui...
Jussára C Godinho 

22 de jan. de 2020

Suave furacão das tuas noites

Foto: Maragogi, Alagoas - 2020

Como o furacão desordena o ar
bagunço as tuas noites,
mas... 
Sem alardes, nem descompassos.
Sou brisa da madrugada.
Sem pressa nos meus passos,
percorro todos os teus desejos.
Satisfaço um a um
e...
Como as águas do Lago Calmo,
espero o prazer teu corpo queimar.
Sinto os teus lábios em brasas 
deitarem-se sobre os meus.
E o teu corpo ardente 
- calmamente -
desbravar os recônditos do meu.

Jussára C Godinho

17 de jan. de 2020

Eu te amo.Tu me amas?


Sem intenção alguma
sem querer
sem nem se importar
o Sol ilumina e aquece 
quem dele se aproxima
quem dele se encanta
quem dele se enamora...
Tu?
Meu Sol.
Eu? 
Encantada...
Enamorada.

Jussára C Godinho
Foto: Jussára C Godinho (Por do Sol na lagoa Mundaú - Maceió, AL, Brasil)

Amor

Sem intenção alguma
sem querer
sem nem se importar
o Sol ilumina e aquece 
quem dele se aproxima
quem dele se encanta
quem dele se enamora...
Tu, meu Sol.
Eu? Encantada
Enamorada...

4 de jan. de 2020

Sempre é tempo...


Ainda é tempo

O tempo é flor 
Cresce, floresce e murcha
E vai embora
Os brotos vêm e se vão
E vêm outros
Sempre novos

Aspire seu perfume
Enquanto fresco
Contemple suas cores
Enquanto vivas
Viva o seu tempo
Enquanto há tempo

O tempo não tem tempo 
de ficar nos esperando 
Passa, passa sem parar
sem avisar que está passando

Jussára C Godinho
(In: Telhado de vidro, editora Penalux, 2019)

30 de dez. de 2019

Enamorada de ti

Enamorada
de tu mirada
de tu sonrisa
de tus labios
de tus manos
de tus pelos
hasta de tu ropa 
blanca
Enamorada
de tus palabras
de tu modo de ser
Enamorada de ti
Acuerdé ahora de Quintana
Creo que mi alma "cambió de casa"
y está viviendo en el tuyo.

Jussára C Godinho

Apaixonada
pelo teu olhar
pelo teu sorriso
pelos teus lábios
pelas tuas mãos
pelos teus cabelos
até pela tua camisa 
branca
Apaixonada
pelas tuas palavras
pelo teu jeito de ser
Apaixonada por ti
Lembrei, agora, de Quintana
Acredito que a minha alma 
"trocou de casa"
e está morando na sua.

Jussára C Godinho

Nota: "O amor é quando a gente mora um no outro." (Mario Quintana)

26 de dez. de 2019

E assim foi o Natal...

Foto (cel): Jussára C Godinho
 Natal
Família
presente do aniversariante
sempre presente em nossas vidas
dia a dia, em cada oração
Saúde
maior galardão
Amor
preenchendo a alma 
Menino Jesus
em cada coração!
Natal
União!

Jussára C Godinho

17 de dez. de 2019

Você... Minha Poesia!


A Poesia é o amor 
que vive no coração
e se veste de alegria 
a cada manhã.


Você, meu amor,
é a minha poesia
a cada amanhecer
a cada anoitecer...


É meu poema preferido
meu verso mais perfeito
minha maior inspiração.


Você, somente você,
   coração, é meu viver
e faz real a minha ilusão!


Minha vida, minha paixão,
meu homem, meu guardião,
me guarda no seu coração?

Jussára C Godinho
Foto cel: outubro 2019

14 de dez. de 2019

E o tempo passa..

Em 2008, nuances que o tempo lembra.

Camaleão (soneto, versos decassílabos)

Às vezes, eu sou escura como a noite
Outras vezes, brilhante como a lua
A vida, às vezes, me bate de açoite
Violentando a minh’alma quase nua

Às vezes, vem vestida de alegria
Dançando tangos e valsas de amor
Deixando-me vermelha de euforia
Suada, devastada de calor

Muitas vezes, eu sou da cor do céu
Celeste como um anjo divinal
Suave e tão leve, tão longe do mal

Mas lá vem ela, fazendo escarcéu
Preta e vermelha, matiz infernal
Concluo: isso é vida, então, sou normal 

Jussára C Godinho
In: Telhado de vidro, editora Penalux, 2018.