Foto: Cancún - México - 2017.
Delineando
horizontes
Aquela
vida insana e insossa
Arrastava-se
e agonizava
Até
que... Num dia qualquer, pereceu
Sofri.
Renasci.
Decidi.
Viajei em
busca de mim
Desbravei
caminhos de espinhos
Abri
clareiras enormes
Na imensa
escuridão do meu eu
Foi,
então, que na distância avistei
Outros
horizontes
Longínquos
horizontes
E
percebi... que ainda havia
um céu
azul infinito repleto de anjos,
disfarçados
de nuvens brancas,
E um sol
incandescente
brindando-me
sua luz
Parei.
Chorei.
Respirei...
Foi,
então, que eu te vi
E logo te
reconheci
Vinhas
vindo devagar
Mesclando-se
na luz
Dourada
do porvir
No
iluminado amanhecer
Do mais
prodigioso dia de sol
Trazias
fechadas na mão
A poesia
e a chave
Que há
muito tinhas guardadas
E,
carinhosamente, me confiou
Numa
sutil mensagem de amor
Aceitei.
E me
entreguei.
Decidi.
Aproximei-as
do meu coração
Serviu,
se ajustou.
Não
forcei. Não precisou.
Sorri.
Entendi.
Foi,
então, que se abriram
Todas as
passagens
Estancadas
pelo tempo
E como
cataratas
encharcadas
de chuvas
Jorraram
desenfreadamente
As águas
encantadas do amor
Renasci.
Decidi.
Vivi.
Jussára C Godinho
(Dez 2016)
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