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Meu Universo Poesia Jussára C Godinho

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."

"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee."
"É cor de rosa choque, por isso não provoque..." Rita Lee

23 de ago. de 2019

Amazônia



Meu Desabafo – SOS Urgente!
  
Estou doente e tão carente
Minha condição é deprimente

Meu verde cheira queimado
O meu galho foi cortado

E não dá mais pra quebrar o galho

O pássaro no chão caído
O celeste azul destruído
O imenso mar poluído
O extinto animal ferido

Meu ar está asfixiado
O clima muito abafado
Quase tudo está acabado

O homem está demente
Não há mais selva, nem serpente
O mundo está tão diferente
Acabaram com o ser vivente

Trocaram tudo por cimento
Agora restou apenas o lamento
Pelo mau comportamento

Pra que tanto experimento
Sem nenhum comprometimento
E sem o menor sentimento?

O homem chegou sorrateiro
Pensou só em ganhar dinheiro
E está destruindo-me por inteiro

Eu sou a Natureza!

E estou agonizando
A fumaça me sufocando
O lixo me enterrando
De piedade estou precisando

Ou será que é a Humanidade
que de mim está necessitando?

Eu estou morrendo
E o Homem sofrendo

Com seu ato horrendo
Ele foi me vencendo
E eu desconhecendo
Sua falta de pudor

Agora peço com clamor
Ajuda-me, por favor!

Antes que seja tarde
Não seja covarde
E tente entender
A Vida precisa viver!

Jussára C Godinho
(Do Livro: Verde queremos ver-te, Editora Penalux, publicado em 2013.
Poema escrito em 2005)

9 de ago. de 2019

Gracias a la Organización Mundial de Trovadores

Meu agradecimento à Organização Mundial dos Trovadores - OMT 
Honrada em fazer parte dos jurados do Concurso de Trovas do Chile.

7 de ago. de 2019

GLOSA

Jussára C Godinho


Glosa

Trovador grande que seja,
tem essa mágoa a esconder:
A trova que mais deseja
jamais consegue escrever.
Luiz Otávio


Trovador grande que seja
Também esconde um orgulho:
Sempre tenta, sonha e almeja
nesse mar dar seu mergulho.


Porém nem só o trovador
tem essa mágoa a esconder,
só quem sofreu por amor
pena de tanto querer.


E é sua grande peleja,
e dá a mão à palmatória:
a trova que mais deseja
é a que conta a sua história.


Mas é uma história tão triste,
impossível descrever,
mesmo o trovador que insiste,
jamais consegue escrever.


Jussára C Godinho



3 de ago. de 2019

Quintana, querido...

Casa de Cultura Mario Quintana - Porto Alegre - RS


Meus amigos! 


Quintana querido

Concordo contigo

Aqueles que colocam

Cascalhos no meu caminho

(ou pedras, Drummond?)

Eles vão...

Eu... Vinho!

Jussára C Godinho



6 de jun. de 2019

Homenagem à Comunidade Centro dos Limas, município de Bom Lugar - MA



Bom Lugar!

Centro dos Limas, Comunidade
No município de Bom Lugar
Lá vive a felicidade
É um bom lugar pra se morar!


Lá se cultiva Mandioca,
Sua base alimentar
Tem bolo, pãozinho e tapioca
Tão gostoso de provar!


Fica lá no Maranhão
E as famílias brasileiras
Com amor no coração
Vão plantando as macaxeiras!


É cultivada a tradição
Cultura herdada dos pais
De geração pra geração
Não se esquecerá jamais!


      Terra do pão de queijo,
Terra da tapioca
   A ela nosso doce beijo,
Viva a Terra da Mandioca!


Jussára C Godinho

5 de jun. de 2019

Dia Mundial do Meio Ambiente

Bombinhas - SC- Brasil

Viceje!

Viva o Verde verdejante
Viva a Vida vivida
Vívidos!
Porque do verde
Depende a vida.
Verdes vales e ramas!
Berço dos ninhos
Das “aves tagarelas”
nas “Velhas Árvores” de Bilac.

Raiz da primavera
De flores belas
Colírio dos olhos
Colorindo o ar
Abrigo... Refresco...
Do homem, bicho
Da seda, das feras
Namorados dos ventos
Descanso dos rios

Descaso dos homens-bicho
Que os aprisionam
Nas celas
De suas ganâncias.
Enjaulam-se
nas suas ignorâncias
E se esquecem
De cuidar de quem
Deles nunca se descuidou.

Ignoram a importância
Do viver do verde
Do verde, do viver.
Espancam a natureza
E me fazem chamar
Florbela Espanca
Para ajudar a clamar:
“Árvores! Corações, almas que choram
Almas iguais à minha, almas que imploram...”

E tu?
O que vais fazer?

GODINHO, Jussára C. Verde queremos ver-te. Guaratinguetá - SP: Penalux, 2013.

31 de mar. de 2019

"QUE PODEREI FAZER POR MINHA PÁTRIA?"


“O que poderei fazer por minha Pátria?”

Remexendo nos meus guardados literários, deparei com meu primeiro prêmio Literário, um Diploma de Menção Honrosa que ganhei num concurso de “redação”, um concurso regional literário, em 1969.
Diante disso, não pude evitar que a velha curiosidade me assaltasse, velha, pois sempre que pego esse diploma na mão, essa curiosidade me aflige, me encanta e me judia.
O que uma criança, uma menininha magricela, muito pobre, estudante de uma pequena e pobre escola pública teria escrito nesse texto que mereceu um prêmio-destaque, num concurso regional de “redação”? Infelizmente, o texto não voltou pra mim, não sei se os organizadores detiveram ou se, quem sabe, a professora guardou de recordação de sua mais atenciosa, responsável, amável e caprichosa aluna?
Não sei, quem sabe?
Mas, realmente, é muito curioso e gostaria muito de saber o que teria dito uma criança de classe popular, oriunda de uma família pobre, em que os pais passavam as maiores dificuldades para criar seus filhos, sem ter acesso às questões básicas de sobrevivência porque viviam num país em que o regime priorizava o mínimo para seu povo?
O que uma criança tão pobre e sem recursos poderia pensar e ter sugerido sobre um tema tão complexo e... Em plena DITADURA?
Lástima não ter acesso a esse texto, essa preciosidade que hoje aguça a minha curiosidade e mexe com a minha cidadania.
Impossível deixar de remeter tudo isso ao dia de hoje, dia 31 de março, e me perguntar com todo o sentimento, mesclas de dor, de medo, de insegurança e de preocupação, mas também (e por que não?) de muita luta e esperança. Não teria sido isso mesmo que a menininha escreveu? Impossível diante disso, depois de ter lembrado dessa época da minha vida, depois de passados 50 anos, e de ter comparado à situação de risco que corre nosso país, na atual conjuntura política, não me voltar ao tema do Concurso e perguntar:

O QUE PODEREI FAZER POR MINHA PÁTRIA?



25 de mar. de 2019

Crônica do Nome


Qual é a sua?

Por Jussára C Godinho     

Sou da opinião de que nome é coisa séria. Pode até não ser bonito, mas, tem de ter uma razão de ser. Tem de ter história pra contar. Só assim, pode se tornar atraente, curioso, encantador, ou sagrado.
Hoje, posso dizer que eu gosto do meu, apesar de assinar apenas a inicial do segundo nome, um belo e curioso C. Mas não faço isso por vergonha, não. Admito que já fiz, na época boboca da adolescência, mas não é mais, não, tenho mesmo é orgulho dele. Creio que é por costume, já que se leva um bom tempo pra zarpar dessa fase de tantas inseguranças.
Muitos me perguntam se é Carmem, Cristina, Cátia, Cláudia, Carina... Ah, quem dera fosse, diria eu se ainda fosse menina! E eu prontamente respondo:
--- Gente, nome é coisa tão séria que (alguns deles) não dá pra se dizer assim, à queima-roupa. É preciso contar a história deles, muitas vezes, triste; outras, cômicas; outras, ainda, sagradas, mas todas muito peculiares.
Minha mãezinha era uma mulher de fé, muito religiosa. Fazia orações, novenas, simpatias e me ensinava que o céu é cheio de santos e anjos esvoaçantes tocando trombetas. Era uma pessoa de alma pura e coração mole. Era certamente de Deus.
No povoado onde vivia, as pessoas contavam muitas histórias. Ela gostava de uma que ouvira desde criança: Havia um homem do mal que, há muito tempo, vivera por aquelas bandas. E ele cultuava atitudes criminosas e demoníacas. Certa vez, desejara uma menina que vivia a plena inocência de seus nove aninhos. Planejou tudo e, num dia triste e chuvoso,  seguiu-a, e, no caminho deserto onde a pequena buscava água numa lata --- água encanada era luxo que nem mesmo os mais afortunados usufruíam na época --- sem esforços conseguiu seu feito. Depois do ato hediondo, esfacelou a cabeça da criança com a mesma pedra que escondeu para todo o sempre o seu corpinho franzino massacrado.
Todos do povoado ficaram perplexos com a tragédia. E todos rezaram... E dizem que, desde então, a Menina Custódia começou a fazer milagres. Virou Santa. E todos rezam... Muitas graças foram e são alcançadas por meio Dela.
Confesso que fiquei emocionada quando conheci o capitelzinho singelo e solitário, na serra do Estado de Santa Catarina, que abriga a Santa, da qual eu carrego o nome, que a minha Santa Mãe escolheu para homenageá-la.
Naqueles tempos, todas as mães acreditavam que, dando um nome de santo aos seus filhos, eles seriam protegidos pelas divindades escolhidas. Por isso existem tantas Marias no mundo. “Meu filho vai ter nome de santo...”
Por que contei tudo isso?  Quem sabe pra evitar o ataque de risos adjacente à resposta da pergunta: “O que significa o ‘C’ do seu nome?”
Porque nome é coisa séria, muito séria, aliás, seriíssima!
Qual é a sua... História?
Jussára C Godinho

2 de mar. de 2019

Fuso horário

Sei que dormes
e que a madrugada
abraça teus sonhos

Em mim
o dia já desponta
e já bateu na minha janela

O sol raiou
e sua luz
já acordou meus pensamentos

pássaros livres
que cantam teu nome
E de mãos dadas

como elos da corrente do Amor
se unem
e velam teu sono.

E esperam por ti.

Jussára C Godinho
Foto (Punta del Este - Uruguai): Jussára C Godinho

10 de dez. de 2018

Pensamentos: Faltam verdades...

Faltam verdades no mundo: Autenticidade, espontaneidade, amor...

Jussára C Godinho
Foto: Álbum de Jussára C Godinho

Pensamentos: A paixão...

A paixão mexe com as vísceras... E faz a vida valer a pena!

Jussára C Godinho
Foto: Jussára C Godinho

8 de dez. de 2018

À Organização Mundial de Trovadores OMT, meu apreço..

Agradeço aos organizadores do Concurso Internacional de Trovas - Portugal e Espanha, pela confiança e consideração. Meu abraço poético-trovadoresco. 

6 de dez. de 2018

História do meu nome



Capitel - São Joaquim - SC - Brasil 

Qual é a sua?

Por Jussára C Godinho      29-4-2015


Sou da opinião de que nome é coisa séria. Pode até não ser bonito, mas, tem de ter uma razão de ser. Tem de ter história pra contar. Só assim, pode se tornar atraente, curioso, encantador, ou sagrado.
Hoje, posso dizer que eu gosto do meu, apesar de assinar apenas a inicial do segundo nome, um belo e curioso C. Mas não faço isso por vergonha, não. Admito que já fiz, na época boboca da adolescência, mas não é mais, não, tenho mesmo é orgulho dele. Creio que é por costume, já que se leva um bom tempo pra zarpar dessa fase de tantas inseguranças.
Muitos me perguntam se é Carmem, Cristina, Cátia, Cláudia, Carina... Ah, quem dera fosse, diria eu se ainda fosse menina! E prontamente respondo:
- Gente, nome é coisa tão séria que (alguns) não dá pra se dizer assim, à queima-roupa. É preciso contar a história deles, muitas vezes, triste; outras, cômicas; outras, ainda, sagradas, mas todas muito peculiares.
Minha mãezinha era uma mulher de fé, muito religiosa. Fazia orações, novenas, simpatias e me ensinava que o céu é cheio de santos e anjos esvoaçantes, tocando trombetas. Era uma pessoa de alma pura e coração mole. Era, certamente, uma pessoa de Deus.
No povoado onde vivia, as pessoas contavam muitas histórias. Ela gostava (e acreditava) de uma que ouvira desde criança: Havia um homem forte e gigantesco, do mal, que, há muito tempo, vivera por aquelas bandas. Ele cultuava atitudes criminosas e demoníacas. Certa vez, desejara uma menininha que vivia a plena inocência de seus nove aninhos. Planejou tudo e, num dia triste e chuvoso,  seguiu-a. No caminho deserto, onde a pequena buscava água numa lata, que mal podia carrega, sem esforços, o homem conseguiu seu feito. Depois do ato hediondo, esfacelou a cabeça da criança com a mesma pedra que escondeu para todo o sempre o seu corpinho franzino massacrado.
Todos do povoado ficaram perplexos com a tragédia. E todos rezaram... E dizem que, desde então, a Menina Custódia começou a fazer milagres. Virou Santa. E todos rezam... Muitas graças foram e são alcançadas por meio Dela.
Confesso que fiquei emocionada quando conheci o capitelzinho, singelo e solitário, na serra do Estado de Santa Catarina, que abriga a Santa, da qual eu carrego o nome, que a minha Santa Mãe escolheu para homenageá-la.
Naqueles tempos todas as mães acreditavam que, dando um nome de santo aos seus filhos, eles seriam protegidos pelas divindades escolhidas. Por isso existem tantas Marias no mundo. “Meu filho vai ter nome de santo...”
Por que contei tudo isso?  Quem sabe pra evitar o ataque de risos adjacente à resposta da pergunta: “O que significa o ‘C’ do seu nome?”
Porque nome é coisa séria, muito séria, aliás, seriíssima!
Qual é a sua... História?

1 de dez. de 2018

26 de nov. de 2018

Complexo de Cinderela?


Foto, modelo e  poema: Jussára C Godinho
Amo sapatos!
E escadarias...

Acho que tenho Complexo de Cinderela.

(Colette Dowling que o diga).

Será que é pelo meu pezinho número 34?
Por que amo contos de fadas?
Ou por que me emociono com histórias de amor? 
Ou por que ainda espero meu príncipe encantado? 
Ou por tudo, ou por nada?
Seria eu uma princesa encantada? 
Ou desencantada?
Não sei de mais nada.

24 de nov. de 2018

Fetiche

Ouço tua voz
em versos que recitam
paixão...
Fetiche.
Fecho os meus olhos... 
E sinto teus braços,
 envolvendo-me
em sonhos,
debruados de ilusão.

Jussára C Godinho

Expressão da alma

O sorriso e o olhar
são expressões da alma,
por isso são inimitáveis,
inigualáveis, únicos,
cada um estampa a sua,
exatamente como ela é.

Jussára C Godinho

22 de nov. de 2018

Olhem o que reencontrei hoje...

Em 2009, criei o blog Literatura na sala de aula, que se encontra no link abaixo. 
Nunca mais havia acessado. Creio que agora que o reencontrei perdido pela internet (Nem lembro mais a senha, estava realmente esquecido por mim, vou reativá-lo. 
Preciso urgentemente reabilitá-lo.

http://poesiasaladeaula.blogspot.com/search?updated-max=2009-12-03T16:39:00-08:00&max-results=7

13 de nov. de 2018

Feira do Livro Porto Alegre - RS - Lançamento Separata De Poesias Vencedoras Prêmio Lila Ripoll 2018

 
LANÇAMENTO da Separata de Poesias Vencedoras do Prêmio Lila Ripoll de Poesia 2018
na 64ª Feira do Livro de Porto Alegre RS

Sr. Lairton Rippol, sobrinho-neto da Poeta Lila Ripoll


Lairton Ripoll, sobrinho-neto da Poeta Lila Ripoll

Poeta-amiga Ana Paula Freitas dos Santos
Anália Sanches Dorneles, organizadora



Amigo-poeta Ricardo Mainieri