Viceje!
Viva o
Verde verdejante
Viva a Vida
vivida
Vívidos!
Porque do
verde
Depende a
vida.
Verdes
vales e ramas!
Berço dos
ninhos
Das “aves
tagarelas”
nas “Velhas
Árvores” de Bilac.
Raiz da
primavera
De flores
belas
Colírio dos
olhos
Colorindo o
ar
Abrigo...
Refresco...
Do homem,
bicho
Da seda,
das feras
Namorados
dos ventos
Descanso
dos rios
Descaso dos
homens-bicho
Que os
aprisionam
Nas celas
De suas
ganâncias.
Enjaulam-se
nas suas
ignorâncias
E se
esquecem
De cuidar
de quem
Deles nunca
se descuidou.
Ignoram a
importância
Do viver do
verde
Do verde,
do viver.
Espancam a
natureza
E me fazem
chamar
Florbela
Espanca
Para ajudar
a clamar:
“Árvores!
Corações, almas que choram
Almas
iguais à minha, almas que imploram...”
E tu?
O que vais
fazer?
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