Jussára C Godinho Eu? Sou minha Poesia, sintoma que expressa meu Eu.
28 de jun. de 2019
6 de jun. de 2019
Homenagem à Comunidade Centro dos Limas, município de Bom Lugar - MA
Centro dos Limas, Comunidade
No município de Bom Lugar
Lá vive a felicidade
É um bom lugar pra se morar!
Lá se cultiva Mandioca,
Sua base alimentar
Tem bolo, pãozinho e tapioca
Tão gostoso de provar!
Fica lá no Maranhão
E as famílias brasileiras
Com amor no coração
Vão plantando as macaxeiras!
É cultivada a tradição
Cultura herdada dos pais
De geração pra geração
Não se esquecerá jamais!
Terra do pão de queijo,
Terra da tapioca
A ela nosso doce beijo,
Viva a Terra da Mandioca!
Jussára C Godinho
5 de jun. de 2019
Dia Mundial do Meio Ambiente
![]() |
Bombinhas - SC- Brasil |
Viceje!
Viva o
Verde verdejante
Viva a Vida
vivida
Vívidos!
Porque do
verde
Depende a
vida.
Verdes
vales e ramas!
Berço dos
ninhos
Das “aves
tagarelas”
nas “Velhas
Árvores” de Bilac.
Raiz da
primavera
De flores
belas
Colírio dos
olhos
Colorindo o
ar
Abrigo...
Refresco...
Do homem,
bicho
Da seda,
das feras
Namorados
dos ventos
Descanso
dos rios
Descaso dos
homens-bicho
Que os
aprisionam
Nas celas
De suas
ganâncias.
Enjaulam-se
nas suas
ignorâncias
E se
esquecem
De cuidar
de quem
Deles nunca
se descuidou.
Ignoram a
importância
Do viver do
verde
Do verde,
do viver.
Espancam a
natureza
E me fazem
chamar
Florbela
Espanca
Para ajudar
a clamar:
“Árvores!
Corações, almas que choram
Almas
iguais à minha, almas que imploram...”
E tu?
O que vais
fazer?
GODINHO, Jussára C. Verde queremos ver-te. Guaratinguetá - SP: Penalux, 2013.
31 de mar. de 2019
"QUE PODEREI FAZER POR MINHA PÁTRIA?"
“O que poderei fazer
por minha Pátria?”
Remexendo nos meus guardados
literários, deparei com meu primeiro prêmio Literário, um Diploma de Menção
Honrosa que ganhei num concurso de “redação”, um concurso regional literário,
em 1969.
Diante disso, não pude evitar
que a velha curiosidade me assaltasse, velha, pois sempre que pego esse
diploma na mão, essa curiosidade me aflige, me encanta e me judia.
O que uma criança, uma
menininha magricela, muito pobre, estudante de uma pequena e pobre escola
pública teria escrito nesse texto que mereceu um prêmio-destaque, num concurso
regional de “redação”? Infelizmente, o texto não voltou pra mim, não sei se os
organizadores detiveram ou se, quem sabe, a professora guardou de recordação de
sua mais atenciosa, responsável, amável e caprichosa aluna?
Não sei, quem sabe?
Mas, realmente, é muito curioso e
gostaria muito de saber o que teria dito uma criança de classe popular, oriunda
de uma família pobre, em que os pais passavam as maiores dificuldades para
criar seus filhos, sem ter acesso às questões básicas de sobrevivência porque
viviam num país em que o regime priorizava o mínimo para seu povo?
O que uma criança tão pobre e sem recursos poderia pensar e ter sugerido sobre um tema tão complexo e...
Em plena DITADURA?
Lástima não ter acesso a esse
texto, essa preciosidade que hoje aguça a minha curiosidade e mexe com a minha
cidadania.
Impossível deixar de remeter
tudo isso ao dia de hoje, dia 31 de março, e me perguntar com todo o
sentimento, mesclas de dor, de medo, de insegurança e de preocupação, mas
também (e por que não?) de muita luta e esperança. Não teria sido isso mesmo
que a menininha escreveu? Impossível diante disso, depois de ter lembrado dessa época da minha vida, depois de passados 50 anos, e de ter comparado à situação de risco que corre nosso país, na atual conjuntura política, não me
voltar ao tema do Concurso e perguntar:
25 de mar. de 2019
Crônica do Nome
Qual é a sua?
Por Jussára C Godinho
Sou da opinião de que nome é coisa
séria. Pode até não ser bonito, mas, tem de ter uma razão de ser. Tem de ter
história pra contar. Só assim, pode se tornar atraente, curioso, encantador, ou
sagrado.
Hoje, posso dizer que eu gosto do meu,
apesar de assinar apenas a inicial do segundo nome, um belo e curioso C. Mas não faço isso por vergonha, não.
Admito que já fiz, na época boboca da adolescência, mas não é mais, não, tenho
mesmo é orgulho dele. Creio que é por costume, já que se leva um bom tempo pra
zarpar dessa fase de tantas inseguranças.
Muitos me perguntam se é Carmem,
Cristina, Cátia, Cláudia, Carina... Ah, quem dera fosse, diria eu se ainda
fosse menina! E eu prontamente respondo:
--- Gente, nome é coisa tão séria que
(alguns deles) não dá pra se dizer assim, à queima-roupa. É preciso contar a
história deles, muitas vezes, triste; outras, cômicas; outras, ainda, sagradas,
mas todas muito peculiares.
Minha mãezinha era uma mulher de fé,
muito religiosa. Fazia orações, novenas, simpatias e me ensinava que o céu é
cheio de santos e anjos esvoaçantes tocando trombetas. Era uma pessoa de alma
pura e coração mole. Era certamente de Deus.
No povoado onde vivia, as pessoas
contavam muitas histórias. Ela gostava de uma que ouvira desde criança: Havia
um homem do mal que, há muito tempo, vivera por aquelas bandas. E ele cultuava
atitudes criminosas e demoníacas. Certa vez, desejara uma menina que vivia a
plena inocência de seus nove aninhos. Planejou tudo e, num dia triste e
chuvoso, seguiu-a, e, no caminho deserto
onde a pequena buscava água numa lata --- água encanada era luxo que nem mesmo
os mais afortunados usufruíam na época --- sem esforços conseguiu seu feito.
Depois do ato hediondo, esfacelou a cabeça da criança com a mesma pedra que
escondeu para todo o sempre o seu corpinho franzino massacrado.
Todos do povoado ficaram perplexos com a
tragédia. E todos rezaram... E dizem que, desde então, a Menina Custódia
começou a fazer milagres. Virou Santa. E todos rezam... Muitas graças foram e
são alcançadas por meio Dela.
Confesso que fiquei emocionada quando
conheci o capitelzinho singelo e solitário, na serra do Estado de Santa
Catarina, que abriga a Santa, da qual eu carrego o nome, que a minha Santa Mãe
escolheu para homenageá-la.
Naqueles tempos, todas as mães
acreditavam que, dando um nome de santo aos seus filhos, eles seriam protegidos
pelas divindades escolhidas. Por isso existem tantas Marias no mundo. “Meu
filho vai ter nome de santo...”
Por que contei tudo isso? Quem sabe pra evitar o ataque de risos
adjacente à resposta da pergunta: “O que significa o ‘C’ do seu nome?”
Porque nome é coisa séria, muito séria,
aliás, seriíssima!
![]() |
Jussára C Godinho |
2 de mar. de 2019
Fuso horário
Sei que dormes
e que a madrugada
abraça teus sonhos
Em mim
o dia já desponta
e já bateu na minha janela
O sol raiou
e sua luz
já acordou meus pensamentos
pássaros livres
que cantam teu nome
E de mãos dadas
como elos da corrente do Amor
se unem
e velam teu sono.
E esperam por ti.
Jussára C Godinho
e que a madrugada
abraça teus sonhos
Em mim
o dia já desponta
e já bateu na minha janela
O sol raiou
e sua luz
já acordou meus pensamentos
pássaros livres
que cantam teu nome
E de mãos dadas
como elos da corrente do Amor
se unem
e velam teu sono.
E esperam por ti.
Jussára C Godinho
![]() |
Foto (Punta del Este - Uruguai): Jussára C Godinho |
17 de jan. de 2019
29 de dez. de 2018
19 de dez. de 2018
10 de dez. de 2018
Pensamentos: Faltam verdades...
Pensamentos: A paixão...
8 de dez. de 2018
À Organização Mundial de Trovadores OMT, meu apreço..
Agradeço aos organizadores do Concurso Internacional de Trovas - Portugal e Espanha, pela confiança e consideração. Meu abraço poético-trovadoresco.
6 de dez. de 2018
História do meu nome
![]() |
Capitel - São Joaquim - SC - Brasil |
Qual é a sua?
Por
Jussára C Godinho 29-4-2015
Sou
da opinião de que nome é coisa séria. Pode até não ser bonito, mas, tem de ter
uma razão de ser. Tem de ter história pra contar. Só assim, pode se tornar
atraente, curioso, encantador, ou sagrado.
Hoje,
posso dizer que eu gosto do meu, apesar de assinar apenas a inicial do segundo
nome, um belo e curioso C. Mas não
faço isso por vergonha, não. Admito que já fiz, na época boboca da
adolescência, mas não é mais, não, tenho mesmo é orgulho dele. Creio que é por
costume, já que se leva um bom tempo pra zarpar dessa fase de tantas
inseguranças.
Muitos
me perguntam se é Carmem, Cristina, Cátia, Cláudia, Carina... Ah, quem dera
fosse, diria eu se ainda fosse menina! E prontamente respondo:
- Gente, nome é coisa tão séria que (alguns) não dá pra se dizer assim, à
queima-roupa. É preciso contar a história deles, muitas vezes, triste; outras,
cômicas; outras, ainda, sagradas, mas todas muito peculiares.
Minha
mãezinha era uma mulher de fé, muito religiosa. Fazia orações, novenas,
simpatias e me ensinava que o céu é cheio de santos e anjos esvoaçantes, tocando
trombetas. Era uma pessoa de alma pura e coração mole. Era, certamente, uma pessoa de Deus.
No
povoado onde vivia, as pessoas contavam muitas histórias. Ela gostava (e acreditava) de uma
que ouvira desde criança: Havia um homem forte e gigantesco, do mal, que, há muito tempo, vivera por
aquelas bandas. Ele cultuava atitudes criminosas e demoníacas. Certa vez,
desejara uma menininha que vivia a plena inocência de seus nove aninhos. Planejou
tudo e, num dia triste e chuvoso,
seguiu-a. No caminho deserto, onde a pequena buscava água numa lata, que mal podia carrega, sem esforços, o homem conseguiu seu feito. Depois do ato hediondo, esfacelou a
cabeça da criança com a mesma pedra que escondeu para todo o sempre o seu
corpinho franzino massacrado.
Todos
do povoado ficaram perplexos com a tragédia. E todos rezaram... E dizem que,
desde então, a Menina Custódia começou a fazer milagres. Virou Santa. E todos rezam...
Muitas graças foram e são alcançadas por meio Dela.
Confesso
que fiquei emocionada quando conheci o capitelzinho, singelo e solitário, na
serra do Estado de Santa Catarina, que abriga a Santa, da qual eu carrego o
nome, que a minha Santa Mãe escolheu para homenageá-la.
Naqueles
tempos todas as mães acreditavam que, dando um nome de santo aos seus filhos,
eles seriam protegidos pelas divindades escolhidas. Por isso existem tantas
Marias no mundo. “Meu filho vai ter nome de santo...”
Por
que contei tudo isso? Quem sabe pra
evitar o ataque de risos adjacente à resposta da pergunta: “O que significa o
‘C’ do seu nome?”
Porque
nome é coisa séria, muito séria, aliás, seriíssima!
Qual
é a sua... História?
1 de dez. de 2018
26 de nov. de 2018
Complexo de Cinderela?
![]() |
Foto, modelo e poema: Jussára C Godinho |
Amo sapatos!
E escadarias...
Acho que tenho Complexo de Cinderela.
(Colette Dowling que o diga).
Será que é pelo meu pezinho número 34?
Por que amo contos de fadas?
Ou por que me emociono com histórias de amor?
Ou por que ainda espero meu príncipe encantado?
Ou por tudo, ou por nada?
Seria eu uma princesa encantada?
Ou desencantada?
Ou desencantada?
Não sei de mais nada.
24 de nov. de 2018
Fetiche
Ouço tua voz
em versos que recitam
paixão...
Fetiche.
Fecho os meus olhos...
E sinto teus braços,
envolvendo-me
em sonhos,
debruados de ilusão.
Jussára C Godinho
Expressão da alma
O sorriso e o olhar
são expressões da alma,
por isso são inimitáveis,
inigualáveis, únicos,
cada um estampa a sua,
exatamente como ela é.
Jussára C Godinho
22 de nov. de 2018
Olhem o que reencontrei hoje...
Em 2009, criei o blog Literatura na sala de aula, que se encontra no link abaixo.
Nunca mais havia acessado. Creio que agora que o reencontrei perdido pela internet (Nem lembro mais a senha, estava realmente esquecido por mim, vou reativá-lo.
Preciso urgentemente reabilitá-lo.
http://poesiasaladeaula.blogspot.com/search?updated-max=2009-12-03T16:39:00-08:00&max-results=7
Nunca mais havia acessado. Creio que agora que o reencontrei perdido pela internet (Nem lembro mais a senha, estava realmente esquecido por mim, vou reativá-lo.
Preciso urgentemente reabilitá-lo.
http://poesiasaladeaula.blogspot.com/search?updated-max=2009-12-03T16:39:00-08:00&max-results=7
16 de nov. de 2018
Lançamento da Separata Poesias Vencedoras Lila Ripoll 2018 - Feira do Livro de Porto Alegre - RS
http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/Default.aspx?IdMateria=315279
![]() |
Autógrafos |
![]() |
Sr. Lairton Ripoll, sobrinho-neto da Poeta Lila Ripoll |
![]() |
Sr. Lairton Ripoll, sobrinho-neto da Poeta Lila Ripoll |
13 de nov. de 2018
Feira do Livro Porto Alegre - RS - Lançamento Separata De Poesias Vencedoras Prêmio Lila Ripoll 2018
LANÇAMENTO da Separata de Poesias Vencedoras do Prêmio Lila Ripoll de Poesia 2018
na 64ª Feira do Livro de Porto Alegre RS
Sr. Lairton Rippol, sobrinho-neto da Poeta Lila Ripoll
![]() |
Lairton Ripoll, sobrinho-neto da Poeta Lila Ripoll |
![]() |
Poeta-amiga Ana Paula Freitas dos Santos |
![]() |
Anália Sanches Dorneles, organizadora |
![]() |
Amigo-poeta Ricardo Mainieri |
9 de nov. de 2018
1 de nov. de 2018
Sonhos Rosados
4 de out. de 2018
Ele Não!
Pra não dizer que não falei de flores...
As Flores e eu,
numa troca íntima e intensa
de Carícia, Liberdade e Paz...
Carícia das verdades incontidas
Liberdade nas pétalas aladas
da Democracia.
PAZ na Terra
da Democracia.
PAZ na Terra
aos homens e mulheres
de benevolente vontade
héteros, homos, qualquer opção
negros, índios, brancos
jovens, idosos, crianças
com ou sem religião
os diferentes e os iguais
Pelos animais, pela natureza
Por todos nós
Todos clamando, acelerados:
Celerado, cELErado Não!
27 de set. de 2018
Chuva de Amor
Chuva de primavera
Chuva de Amor.
Chove uma chuva mansa,
sonora,
trazendo a primavera.
E a melodia dos pingos
cantam o meu amor por você.
Meu coração dança
ao ritmo da chuva,
e à cadência das gotas
que escorregam pelo vidro
e balançam minha emoção.
Minha voz te chama
e minha alma te clama.
Vem...
Jussára C Godinho
Primavera
Primavera!
Teu ar me fascina.
Teu som, tua luz, teu cheiro me inebriam.
e o meu coração transborda
e canta a tua melodia.
Jussára C Godinho
12 de set. de 2018
Meia-volta
Meia-volta
Enveredava até a tua estrada,
já quase adentrava os teus caminhos,
quando percebi (em tempo)
que estava contramão.
Jussára C Godinho
(12-09-2017)
9 de set. de 2018
3 de set. de 2018
Eu? Sou a Poesia andando por aí...
Eu?
Tenho a idade da menina
Cheia de sonhos, de energia
E de vida
Que a minha alma conservou.
Eu?
Sou Sol Sou Lua, sou Girassol.
Sou Estrelas, sou todas as Flores.
Sou Natureza.
Sou Alegria.
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